terça-feira, setembro 19, 2006

Ponte dos ingleses - Fortaleza (CE)

Saindo do Centro Cultural Dragão do mar e andando alguns quarteirões em uma avenida e mais alguns em direção à praia, você irá se deparar com uma grande ponde suspensa sobre o mar na praia da Iracema, a ponte chama-se ponte dos Ingleses. Inicialmente, ela era de concreto e sobre essa estrutura anterior foi colocada uma estrutrura de madeira, mas quando você chega lá na ponta, pode ver um pedaço da ponte antiga. Há algumas lojinhas e um centro de observação de cetáceos, não tirei nenhuma foto com uma visão total da ponte, mas achei uma foto que dá uma idéia melhor de seu aspecto. Li que o mais belo pôr-do-sol pode ser visto ali e que de manhã é possível avistar golfinhos, eu cheguei por volta das 16:00hs, só peguei sol e vento! rs
Havia vários casais namorando e algumas pessoas sentadas, conversando.

Vista do lado direito da ponte (leste)

Vista do lado esquerdo da ponte (oeste)

Parte da estrutura antiga da ponte


O chão da ponte (não vá de sapatos de salto!)

segunda-feira, setembro 18, 2006

Centro Cultural Dragão do Mar - Fortaleza (CE)

Fui até o Centro Cultural Dragão do mar em outra de minhas andanças solitárias à tarde por Fortaleza. Ele fica a um quarteirão da praia, na praia da Iracema, trata-se de um espaço com museus, café, livraria, salas de cinema (Espaço Unibanco Dragão do Mar!), teatro e até um planetário. A construção é diferente, há uma rampa suspensa que liga os prédios pintados de branco com telhado vermelho. No cinema, estava levando Transámerica e O maior amor do mundo, se tivesse tempo até iria assistir algo...
Apesar de não pegar um cineminha, fui ver as exposições do Memorial da Cultura Cearense e do Museu de Arte Moderna. Por R$3,00 você tem direito a visitar os dois. No Memorial havia obras de artistas da região e artigos da cultura popular cearense. Também há um espaço onde são realizadas mostras temporárias, quando fui, havia uma sobre vaqueiros. Roupas de couros, chapéus, instrumentos usados no cotidiano dos vaqueiros estavam em exposição.

(Clique sobre as figuras para ampliá-las)

Almofada usada para fazer rendas e as rendas propriamente ditas!



As tradicionais garrafas com areia colorida e quadro moldados em argila


Estátuas de figuras populares e várias estátuas do Padre Cícero




Esculturas doadas por fiéis em agradecimento ao Padre Cícero (achei meio macabro!)

No Museu de Arte Moderna vídeos e obras de artistas diversos estavam em exposição. (Não aprecio muito a arte moderna, então, passei correndo pelas poucas salas abertas para visitas). Ambos os museus são bem pequenos para os padrões paulistas, mas vale a pena dar uma olhada.


Obra exposta no Museu de Arte Moderna. Longe, mais perto..


Pertíssimo!

Alguns bares que ficam ao redor do Centro Cultural

Vistos de outro ângulo

Na livraria do Centro Cultural, você encontra livrinhos de histórias de cordel à venda. Os títulos são um barato e as histórias fazem alusão a fatos e lugares da região.

sábado, setembro 16, 2006

Avenida Beira Mar - Fortaleza (CE)

Todas as fotos foram tiradas na Avenida Beira Mar (clique sobre elas para aumentar)



Como imagino que muitos de vocês saibam, fui até Fortaleza apresentar uma conferência em um colóquio de filosofia na Universidade Federal do Ceará. Já falei de minha impressão geral da cidade e do hotel em que eu e meu marido ficamos hospedados e, agora, escrevo um pouco sobre a Avenida Beira Mar. Ela se estende pela praia do Meireles e Mucuripe na orla marítima da região mais urbanizada da cidade, a maioria dos hotéis se concentra em suas imediações, os prédios altos formam uma "parede" na praia. Alguém me disse que os cearenses não moram nos apartamentos da orla, só os turistas e aqueles que desejam viver na "Festaleza", expressão divertida, não é?

As pessoas fazem caminhadas no calçadão e à noite, na praia de Meireles, há uma feira de artesanato bem movimentada, dá para encontrar rendas, lençóis, toalhas de mesa, artigos de couro, estátuas, colares, saídas de banho, etc.
Várias barraquinhas vendem sucos, água de coco e pratos na praia, mas nos disseram que não deveríamos comer por ali e não o fizemos. Minha impressão era a de que muitas delas não passariam no quesito "higiene", se bem que antes da advertência, bebemos uma água de coco em uma delas por R$1,10, enquanto em uma outra barraquinha (se é que um lugar todo cercado e com piso pode ser chamado de barraquinha) logo em frente ao hotel, pagamos R$3,00, mas preferimos não arriscar muito e pagar mais para não ingerir mais do que tínhamos pedido. Comemos casquinhas de siri razoáveis e sanduíches naturais ali. Gostei de um sanduíche natural que combinava pão integral, queijo branco e uma salada feita com beterraba e cenouras raladas temperadas com vinagre, azeite, sal, gengibre ralado e um pouco de castanha de caju. Também bebemos um suco muito bom feito com suco de cenoura, abacaxi, suco de laranja e um toque bem sutil de gengibre. Muito revigorante.


Na praia do Mucuripe, ficam os barcos dos pescadores, quando passei uma tarde, os barcos estavam todos parados, com as velas fechadas, é muito bonito quando elas estão abertas. A praia mesmo fica tomada por embarcações pequenas, algumas são usadas como casas. Tenho a impressão de que os pescadores vivem ali, a maioria conversava e jogava cartas em mesas de madeira. O contraste entre os hotéis do outro lado da avenida e os pescadores na praia é meio chocante.
Ainda em Mucuripe, encontra-se a estátua de Iracema, personagem de José de Alencar, como eu li quase tudo que ele escreveu quando era tinhas uns 14 anos, acho que ela merece figurar aqui.


Ventava muito enquanto estive na cidade, disseram que era só nessa época do ano, mas não damos sorte, sempre que vamos ao litoral somos saudados com dias ventosos. Foi assim em Trancoso e em Florianópolis, nossos últimos destinos de férias. Geralmente ficamos em resorts, o Osmyr não gosta muito de andar por aí, mas de deitar na rede e não andar muito para comer, eu sou o contrário, então, fiquei contente em andar um pouco mais em Fortaleza. Fazia isso sozinha enquanto ele dava seu curso na parte da tarde.
Depois continuo narrando minhas outras "caminhadas" pela cidade.