sexta-feira, dezembro 22, 2006

CEAGESP de São Paulo




Domingo dia 17 de dezembro fui ao CEAGESP pela primeira vez levada pela querida Tania. E mesmo sem jamais haver posto os pés pro lá parece que o conhecia pois a mesma Tania e Iliane já contavam muito de suas idas àquelas bandas. Fiquei maravilhada com a variedade de produtos hortifrutigranjeiros e o fato de se poder comprar diretamente do produtor. Não pude resistir e acabei comprando uns maracujás doces. Sabe aqueles enormes e doces? Não os conhecia. Comi de colherzinha. E depois espremi um pouquinho de limão. Melhor ainda.


segunda-feira, dezembro 11, 2006

Outra passada rápida por SP

Passei uma noite em SP, O tinha um evento na Puc e no dia seguinte tínhamos um almoço na casa da minha sogra. (Miki, nem deu para combinar nada!). Almoçamos em um restaurante próximo da faculdade, o Di Torino, pedi uma massa recheada com abóbora, estava boa, O pediu um gnocchi de abóbora (é, ficamos na abóbora!), ele não gostou muito. O queijo servido para polvilhar os pratos não era bom, meio rançoso. A comida pesou e não estávamos muito bem.
À noite, fomos convidados para um coquetel na casa de um professor, bebemos um pouco de vinho branco, comemos um pedaço de quiche e salada e voltamos rápido para o hotel. Como ainda estávamos com fome, pedimos comida pelo room service. O pediu um beirute e eu, uma salada. A salada estava ruim, cheia de azeite de má qualidade, deixei quase tudo no prato. O comeu todo o sanduíche dele. No meio da noite, ele acordou se sentindo mal e tomou dois engovs e um sal de frutas. Eu também não estava legal. Comemos bem pouco no café da manhã. Nem comemos a bacalhoada na casa da minha sogra (cometemos uma ofensa grave), mas só de olhar para o azeite na travessa já sentia enjôo. Fiquei na salada e nos canapés. Acho que estamos acostumados com a comida aqui de casa e está ficando difícil comer fora... E eu gosto tanto de comer fora! :-(

Um bairro na beira da Anhangüera

Um congestionamento básico perto da entrada de SP, tinha até gente vendendo cabos para conectar o celular no carro passeando entre os veículos.

Vista do hotel em Perdizes

A Puc


sábado, dezembro 09, 2006

Nihongo Noryoku Shiken



Imagino que vocês estejam pensando que palavrão é este do título. O Noryoku Shiken é o exame de proficiência da língua japonesa, serve para medir o quanto você entende do japonês. É dividido em 4 níveis, sendo o 4 mais fácil e o 1 o mais difícil.
Ano passado fomos prestar pela primeira vez este exame. Assim como este ano, fomos de gaiato mesmo, não foi por obrigação nem imposição das empresas onde trabalhamos. Simplesmente queríamos saber o quanto sabemos da língua.
Prestei o nível 4 ano passado e achei por demais fácil. Acertei todas as questões. Meu marido prestou o nível 3 e também passou tranquilamente. Estava pensando em prestar o 3 este ano, mas meu marido achou que iria ser perda de tempo e dinheiro para mim, pois ainda é um nível relativamente fácil.
Pensando nisto, resolvemos os dois prestar o nível 2 este ano. Um pulo e tanto de dificuldade em comparação aos níveis anteriores.
O nível 4 exige conhecimento de 100 kanjis e 800 vocábulos. O nível 3 exige 300 kanjis e 1500 palavras. O 2 exige 1000 kanjis e 6000 palavras e o top of the top, o 1, exige que você saiba 2000 kanjis e 10000 palavras!




Saímos cedo de casa no domingo de manhã, checando várias vezes se não estávamos esquecendo nada. É um exame de prestar por prestar mas no final acabamos ficando meio nervosos, mesmo sem querer. Levamos obentô porque não há nenhum estabelecimento nem loja de conveniência pelas imediações da Universidade de Shizuoka onde fomos fazer a prova. Preparei oniguiris, bifes à milanesa, torta de liquidificador, tsukenomo e chá verde na garrafa térmica. Para sobremesa, mixiricas. Uma verdadeira farofada japonesa! rsss

Ano passado passei tanto frio na classe que era difícil controlar as mãos de tanto que tremiam. Este ano fomos mais bem preparados. Levei até um pequeno cobertor! rsss
Porém, desta vez não estava tão frio, talvez pelo tempo bom e falta de vento.

Pegamos um trem para a cidade de Shizuoka e chegamos uma hora depois. A fila para tomar o ônibus que nos levaria à universidade já estava enorme. Como sempre, muitos chineses e indonesianos. Poucos brasileiros prestam este exame aqui. Não sei se por falta de interesse ou informação. Acho que ter um atestado como este conta muitos pontos numa entrevista para se candidatar a algum emprego, além do que dominar a língua é um dos requisitos básicos para se comunicar e integrar à sociedade. Infelizmente nem todos pensam assim.

O trajeto do ônibus levou cerca de 20 minutos. A universidade fica bem afastada do centro da cidade e ao chegarmos lá, um verdadeiro formigueiro já se concetrava na entrada. Chegamos com alguma antecedência e ainda consegui tirar algumas fotos do campus. O solitário que vocês vêm na foto acima nas escadarias é meu marido. Estava apertado para ir ao banheiro e foi-se indo na frente! rsss




A impressão que tive foi que havia muuuuuuuito mais pessoas desta vez do que no ano passado. Foram instalados até banheiros portáteis para atender à todos. Odeio estes banheiros mas por felicidade e asseio de todos, estavam utilizáveis.
Eu e meu marido caímos na mesma sala mas em corredores diferentes. Uma pena, não deu para colar! :-p
O grande azar mesmo foi ter me sentado na frente de um chinês que saiu de casa sem escovar os dentes! Meu Deus, como fedia seu bafo. Cada vez que o infeliz bocejava ou suspirava dava vontade de sair correndo!!!! Não fui bem na prova, estava dificílima. Uma parte porque deixei os estudos meio de lado este ano. Os blogs me viciaram de uma maneira que "esqueci" das apostilas de japonês. MAS, o bafo deste chinês atrapalhou e muito minha concentração na prova, podem ter certeza!
Falando em atrapalhar, o celular de um dos inscritos tocou durante a segunda parte do exame. Os celulares devem ser desligados durante o exame, não se pode deixar nem no vibrador. Relógios que fazem barulho de tic-tac também são proibidos.Uma ocorrência destas, tocar o celular, dá cartão vermelho na hora. A pessoa é gentilmente convidada a se retirar da sala e bye bye exame. Só ano que vem novamente!
Voltando ao caso, estávamos num exame que verificava o nível de entendimento da língua ouvindo uma gravação com conversas fictícias e tínhamos que responder perguntas relacionadas a elas. O barulho do celular já atrapalhou bastante a concentração e até o infeliz ser conduzido para fora da classe, quer queira quer não, sua atenção acaba se voltando para ele. Nisto acabamos perdendo duas perguntas. Alguém lá no fundo chiou e a supervisora da classe informou que voltaria a repetir as gravações perdidas no final do exame. Detalhe, ela falou isso com outra pergunta já rolando na gravação. Perdeu-se mais uma questão. Desta vez meu marido reclamou lá do fundo. A supervisora, então, teve a inteligência de parar a gravação e dizer que iria repetir as perguntas 9, 10, 11 e 12 novamente. Ok, faltava apenas a 13a para acabar esta parte do exame. A gravação foi iniciada novamente e não é que uma voz de mulher lá de trás perguntou de novo sobre a pergunta 12, se não iria ser repetida???? Um americano que estava na frente gritou bastante irritado "ATODE, ATODE, ATODE!!!(depois, depois, depois)". A estas alturas não sabia se ria ou se chorava! rssss
Apesar disso, acho que de todo o exame (são 3 provas), eu me saí melhor neste da gravação. Foi até bom ter repetido pois encontrei uma resposta que assinalei errada!

Se ano passado até fiquei entediada no exame de tão fácil, desta vez o tempo voou e quando informaram que tínhamos apenas mais 5 minutos para terminar a prova, um pânico tomou conta de mim! Creio que eram 51 perguntas no total e quando veio o aviso de 5 minutos ainda estava respondendo a 33a pergunta! Jesussssssss, e agora??? Perdi muito tempo tentando decifrar um texto enorme logo no começo da prova, foi a minha maior mancada. Depois deste texto e suas perguntas relacionadas, o restante da prova era sobre gramática, todas perguntas curtas. Deveria ter começado por elas primeiro. Liguei meu "chutador" a 1000 por hora e ainda assim deixei de responder as 5 últimas. Que drooooooga! Enfim, agora não adianta mais chorar sobre o leite derramado. Mas ano que vem já estarei mais preparada, pelo menos quanto à ordem de responder as perguntas! ;-)

O resultado do exame só sai na segunda quinzana de Fevereiro de 2007. Até lá ficarei na expectativa. Meu marido, mais estudioso, está certo que foi aprovado. Vamos ver no que vai dar!

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Trechos da rodovia Campinas-Mogi-Mirim

Sempre pego essa estrada, queria fotografar os pés de cafés que ficam um pouco antes do pedágio do lado direito da rodovia (sentido Campinas-Mogi), mas o que mais apareceu foi o guard-rail. Os pés de café são a parte mais verde escura da foto. Clicando uma vez sobre a foto e uma segunda vez sobre a foto ampliada, creio que é possível vê-los melhor.

Gosto dessas nuvens.

Lá no fundo está Jaguariúna, uma cidade pequena, com radares na avenida, mas sem semáforo. Um dia faço um post sobre ela.


Não sei qual o nome

Não sei qual o nome desta árvore florida, mas ela é linda!