O ipê floresce em agosto...
A primeira foto é de um tipo de líquen (?) que cresceu na grade enferrujada, as orquídeas estavam em árvores na frente de algumas casas.
À hora que o dia raia, em que a luz estremece a erguer-se, todos os lugares são o mesmo lugar, todas as terras são a mesma, e é eterna e de todos os lugares a frescura que sobe por tudo. (Álvaro de Campos)
Depois de percorrer uma estradinha cheia de curvas, demos de cara com este lindo hotel no topo de uma montanha em estilo europeu.
Existe um pequeno trecho do Shio-no-michi (Estrada do sal) que nos tempos antigos ligava a cidade de Matsumoto ao Mar do Japão por onde eram transportados soja, tabaco e tecidos para serem exportados. Na volta, traziam sal e outros alimentos do mar. Muitos objetos usados na época podem ser vistos neste museu à esquerda que foi casa de um antigo mercador.
Estátuas em homenagem aos mercadores de sal.
À esquerda, um bolinho típico da região chamado Oyaki. Experimentei uma vez quando fomos passer em Karuizawa e não gostei. Achei que era o oyaki do lugar onde comi que não era bom e resolvi tentar de novo em Hakuba. Pessoas faziam fila e comiam com tanto gosto, mas não teve jeito. Definitivamente, não gostei deste bolinho. A massa é dura pois é feita só de farinha e água, sem fermento e os recheios são variados, mas os mais procurados são de nozawaná, verdura típica de Nagano. Tem também de refogado de bardana, beringela, curry e doces como ankô e abóbora. Os bolinhos são levemente prensados e depois grelhados em chapas ou no carvão.
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