segunda-feira, agosto 15, 2011

Parque Ingá

Meus sogros estão nos visitando e aproveitamos para levá-los ao Parque Ingá que reabriu faz 2 meses depois de quase 2 anos fechado para reformas.
Alguns lugares ainda estão em obras como o jardim japonês, a tiroleza e o zoológico, mas o lugar é muito bom para andar e respirar muito verde.
Havia muitos "pompons" (flores de paineira) caídos por todo o parque. Peguei algumas sementes que ficam no meio do pompom e trouxe para casa para plantar. Vamos ver se germinam.


Estávamos dando uma volta no lago quando nos deparamos com uma cotia. Uma pena que não filmei nem tirei foto dela correndo atrás do Luiz! Saiu do nada e estava furiosa. Se o Luiz não acelerasse o passo teria sido mordido na certa! Resolvemos nos afastar e pegar outro caminho. Depois descobrimos que ela estava protegendo sua ninhada escondida um pouco mais adiante.
Havia ainda pavões e micos soltos além de muitos pássaros de diversas espécies que enchiam o parque com variados cantos e piados.


Onde havia o zoológico agora estão espalhadas alguns animais em gesso para as crianças montarem e se divertirem como o jacaré abaixo, onças, jibóias e araras.




Na foto acima dá para ver a copa da paineira lá no alto coberta com "pompons". É muito bonito ver o gramado cheio desses "tufos de algodão" espalhados. Fiquei pensando quantos vão vingar... o que é a natureza, não? A mnha sogra contou que sua mãe costumava fazer travesseiro com estes tufos. Deviam ficar muito macios e fofos! :)

Marcadores: , , ,

domingo, julho 03, 2011

Arte com grãos de arroz





Recentemente fomos conferir esta exposição de obras feitas com grãos de arroz que foi realizada em homenagem ao aniversário da imigração japonesa. Os artistas responsáveis estavam no local e conversamos sobre o processo de trabalho, as dificuldades, a arte pioneira e inédita no mundo e alguns transtornos com a exposição como roubo de algumas amostras de arroz colorido e o descuido de uma criança que derrubou um quadro e quebrou o vidro. Nada aconteceu com a criança, o vidro foi reposto pelo shopping mas as amostras de arroz, justamente os que vieram do Japão, nem fumaça.
A mostra foi criada para celebrar o centenário da imigração japonesa e demorou 18 meses para ser concluída. Foi também uma iniciativa para angariar renda para o Parque do Japão. Alguns outros quadros com temas diversos estavam à venda e uma parte seria revertida para o parque que está sendo construído apenas com a ajuda e verba de voluntários.
Na semana da Pátria haverá outra mostra com a mesma técnica só que com o tema Brasil.

Marcadores: ,

segunda-feira, junho 20, 2011

Ipês em Maringá - Paraná

Não estamos na época da florada dos ipês mas revirando a máquina fotográfica encontrei estas fotos e resolvi postar aqui no blog. Estas foram tiradas na Avenida Brasil, a principal da cidade de Maringá.

Marcadores:

Último pôr do sol visto no Japão


Uma das últimas fotos tiradas antes de viajarmos de volta ao Brasil. Estávamos voltando de Hamamatsu, na Bypass já quase chegando em Fukuroi e tirei a foto de dentro do carro.

Marcadores:

terça-feira, novembro 16, 2010

Parque do Japão - Maringá/PR


Depois de um longo inverno, um novo post só que agora do lado de cá do mundo. Há quase dois anos retornei ao Brasil e estamos morando no Paraná. Aos poucos vou mostrando um pouco da cidade e das nossas andanças! :)
Maringá é uma cidade muito bonita que me conquistou na primeira visita que fiz há 6 anos atrás. Acho que o que mais me encantou foram as árvores, presentes em toda a cidade. Em alguns bairros mais antigos as copas das árvores de um lado da rua chegam a se tocar nas copas do outro lado formando arcos lindos e sombreando a rua.
Infelizmente não há muitos pontos turísticos em Maringá. Temos a catedral, o Parque Ingá que será reinaugurado mês que vem e mais recentemente o Parque do Japão.
Logo que nos mudamos para cá, há um ano atrás, os tios do Luiz nos levaram para conhecer o parque. Havia apenas o torii na entrada e o ginásio. O jardim ainda estava sendo iniciado, havia apenas grama e algumas cerejeiras plantadas.
Há duas semanas atrás, levamos meus sogros para conhecer o lugar e o projeto do jardim já estava bem evoluído. Havia novas árvores (todas exóticas que requerem uma licitação diferente e mais demorada), o caminho estava cimentado, um lago com carpas que soubemos ser as únicas sobreviventes da remessa presenteada pela família imperial japonesa ao Banco América do Sul. As carpas estavam num lago na matriz do banco na Avenida Paulista em São Paulo e depois do fechamento do banco, ficaram lá, um bom tempo esquecidas. Quando se lembraram, resolveram doar um parte para a cidade de Mogi das Cruzes e outra para Maringá. Em Mogi parece que as carpas foram colocadas num lago que não era adequado e acabaram morrendo. Assim, Maringá é hoje a única cidade brasileira com carpas de sangue azul!
O terreno do parque foi doação da prefeitura de Maringá mas as obras são conduzidas apenas por voluntários da comunidade japonesa da cidade. Por isso, a construção é lenta e o seu término completo ainda demorará cerca de 2 anos. Depois de pronto contará com restaurante de comida japonesa, um salão para atividades da cultura japonesa, uma casa de chá (shado), uma espécie de asilo de bonsais para quem não tem habilidade ou não tem herdeiros para cuidar da planta, enfim um pequeno Japão no interior do Paraná.
Semana passada fomos lá participar de um workshop de furoshiki (maiores detalhes neste post) e conhecemos a Mary, uma das responsáveis pelas obras no Parque do Japão e que nos deu todas essas informações acima.


Lago com as carpas imperiais. Ao fundo obras onde serão o restaurante e o salão de aulas.


Entrada com pinheiros japoneses.


Ao fundo o ginásio para competições de artes marciais.

Marcadores: , , ,

segunda-feira, outubro 20, 2008

Festival de pipas e tempo de flores!


Costumamos dizer que aqui nada é de graça, tudo temos que pagar até mesmo lazer. Mas neste domingo, estávamos indo em direção a uma plantação de cosmos quando vimos algumas pipas no céu. Conforme íamos avançando o número de pipas ia aumentando e deduzimos que deviam estar empinando num parquinho à beira de um rio que corta a cidade de Fukuroi. Paramos e ficamos à observar as pipas de todas as formas, tamanhos e desenhos sendo empinadas por homens jovens e de idade. O evento não era coisa para criança, não. As pipas pareciam ser feitas de tecido e a armação era feita de grossas varetas de bambu e, em vez de linha, usavam barbantes grossos e até cordas. Eram necessários vários homens para empinar uma pipa mais avantajada. Às vezes o vento parava de soprar e muitas pipas caiam ao chão, outras mais desengonçadas que lutavam para subir também arrancavam risos dos presentes.
Ficamos lá alguns minutos a observar as pipas no lindo céu azul que fez ontem e depois seguimos para o campo de flores. Muitos carros já estavam parados nos acostamentos. Casais e famílias inteiras se espalhavam entre as flores buscando um melhor ângulo para tirar fotos.
Os campos floridos são, na verdade, "tambôs" (arrozais) desativados. Atualmente a dieta do japonês mudou bastante e o consumo de arroz diminuiu bastante. No café da manhã estão comendo mais pão e nas outras refeições, macarrão.
Passamos alguns momentos bem agradáveis em meio a tantas flores. Não há como não se sentir relaxado e em paz perto da natureza. O melhor de tudo é que lugares assim estão pertinho da gente e não custam nada! ;-)








segunda-feira, setembro 01, 2008

Cingapura e suas frutas

Em Cingapura se encontra uma variedade imensa de frutas, principalmente tropicais.Só que a grande maioria é importada de países da vizinhança: Vietnã, Malásia, Indonésia, e até de lugares como os Estados Unidos.

A Rainha das frutas é a Durian – não tenho foto. Na aparência tem uma grande semelhança com a jaca. Os asiáticos dizem que seu sabor é fantástico. Porém principalmente para os ocidentais ela é uma fruta muito difícil de ser saboreada devido ao seu odor. Durian tem um cheiro horroroso, sem exagerar, parece ‘chulé’. O cheiro é tão forte que há proibição quanto a se transportar durian em elevador, avião, metrô. Já tentei provar mas fali. Além da variedade de frutas que se encontra em Cingapura, uma das outras coisas que são dez são: preço e praticidade. Frutas são muito baratos e se for a um hawker centre é só pedir fruta para levar e vão picar e colocar num saquinho com um palitinho.



sábado, agosto 16, 2008

Muito verde e ar puro em Nagano


Mais uma vez estivemos em Nagano e resolvemos passear pela região próxima à Matsumoto. Escolhemos a cidade de Hakuba que abrigou os jogos olímpicos de inverno de 1998. No frio, a cidade oferece muitas estações de esqui e é cheia de hotéis e termas. No verão, pessoas que vivem em grandes centros urbanos a procuram em busca de ar puro e verde.


Confesso que esperava mais do lugar. Andamos aqui e acolá mas não há nada de espetacular nesta época do ano. Tem a região dos lagos onde as pessoas podem praticar pesca, esqui aquático ou brincar de pedalinho.


Estes espantalhos na beira de um dos lagos me pregaram peça. Achei que a senhora fosse de verdade mesmo, tal a posição em que a deixaram.


Depois de percorrer uma estradinha cheia de curvas, demos de cara com este lindo hotel no topo de uma montanha em estilo europeu.





Existe um pequeno trecho do Shio-no-michi (Estrada do sal) que nos tempos antigos ligava a cidade de Matsumoto ao Mar do Japão por onde eram transportados soja, tabaco e tecidos para serem exportados. Na volta, traziam sal e outros alimentos do mar. Muitos objetos usados na época podem ser vistos neste museu à esquerda que foi casa de um antigo mercador.


Alguém viu as melancias???


Estátuas em homenagem aos mercadores de sal.



À esquerda, um bolinho típico da região chamado Oyaki. Experimentei uma vez quando fomos passer em Karuizawa e não gostei. Achei que era o oyaki do lugar onde comi que não era bom e resolvi tentar de novo em Hakuba. Pessoas faziam fila e comiam com tanto gosto, mas não teve jeito. Definitivamente, não gostei deste bolinho. A massa é dura pois é feita só de farinha e água, sem fermento e os recheios são variados, mas os mais procurados são de nozawaná, verdura típica de Nagano. Tem também de refogado de bardana, beringela, curry e doces como ankô e abóbora. Os bolinhos são levemente prensados e depois grelhados em chapas ou no carvão.

terça-feira, agosto 12, 2008

In Yokohama


Escultura retorcida que fica ao lado do Landmark Tower. Não pude deixar de associar a uma montanha russa gigante.

Marcadores:

sábado, agosto 02, 2008

Carlos Kubo


A revista Alternativa desta quinzena trás o perfil deste artista plástico e as obras que ilustravam a reportagem me chamaram a atenção de imediato pelos colorido e pelos traços delicados.
Os temas são todos ligados à cultura oriental mas mesclados com o toque tropical do nosso Brasil.
Quem estiver interessado em conhecer de perto suas obras, está em exposição desde o dia 1o. de Julho, no Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP, uma mostra com 16 obras dele. A mostra vai até o dia 1o. de Setembro e fica no Piso Embarque no corredor de interligação entre os terminais 1 e 2.
A iniciativa é em comemoração ao centenário da imigração japonesa.
Para maiores informações e para conhecer algumas de outras obras, confiram o seu site.

Marcadores: